26.12.16

Igreja prepara festa do padroeiro

Missa de Natal
Paróquia da Lage celebra tradição
de dar o Menino a beijar
 

Na paróquia da Lage, Vila Verde, cumpriu-se a tradição de dar o Menino Jesus a beijar na Missa solene de Natal, na manhã de domingo, que este ano foi concelebrada pelo pároco da Lage, Constantino Vilela de Sousa, e pelo padre jesuíta Manuel Morujão.
A organização das celebrações esteve a cargo de movimentos da paróquia, como a Catequese e o grupo Jovens em Caminhada que fez uma representação do presépio ao vivo. Os paroquianos puderam também apreciar o Presépio exposto em frente ao altar-mor.
Na homilia, o padre Manuel Morujão, refletindo sobre a liturgia do Dia de Natal, começou por lembrar que Deus fez-se Homem e encarnou em nós para nos salvar.
O celebrante disse que é importante que as nossas palavras sejam «consistentes», ao jeito das palavras de Deus.
Lembrando que Deus faz-se no pão e no vinho, sublinhou que é importante que a Eucaristia esteja sempre presente nas nossas vidas e nela devemo-nos lembrar sempre o nascimento de Jesus Cristo.
«A Eucaristia é uma divina manjedoura onde nos alimentamos de Deus», disse.
O sacerdote terminou exortando os fieis a estarem sempre atentos aqueles que mais precisam.
O padre Manuel Morujão é o orador convidado para os momentos de reflexão durante o Sagrado Lausperene que acorrerá nos dias 6 e 7 de janeiro na igreja paroquial da Lage, por altura das festa do padroeiro, S. Julião.


8.12.16

Missa transmitida em direto pela RTP 1

Grupo Coral da Lage soleniza
festa da Imaculada Conceição no Alívio






O arciprestado de Vila Verde celebrou a festa da Imaculada Conceição, este domingo, 8 de dezembro, no santuário de Nossa Senhora do Alívio, em Soutelo, numa eucaristia solene que teve transmissão em direto pelo Canal 1 de RTP.


Presidiu a esta missa matinal o capelão do santuário, o padre paulista Francisco Rebelo, que na homilia centrou a sua reflexão em Maria, mãe de Jesus Cristo, em consonância com o plano pastoral da Arquidiocese de Braga, dedicado à ‘Fé Contemplada’ e à devoção mariana, com o tema ‘Feliz de ti que acreditaste’ (Lucas 1, 45).

A eucaristia foi concelebrada pelo arcipreste de Vila Verde, o padre Carlos Lopes, e solenizada por três grupos corais polifónicos: o da Lage, o de Soutelo e o do Alívio, regidos pelo maestro padre Sebastião Faria.

Neste dia, o Grupo Coral Polifónio da Lage, que tem como padroeira a Imaculada Conceição, celebrou o seu 33.º aniversário. O programa iniciou-se com a celebração da eucaristia e culminou com um almoço e convívio, na Lage, onde se cantaram os parabéns e cortou o bolo de aniversário.  


Na Solenidade da Imaculada Conceição, os cristãos são convidados a equacionar o tipo de resposta que dão aos desafios de Deus. Ao propor o exemplo de Maria de Nazaré, a liturgia convida a acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para os cristãos e para o mundo.


O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a autossuficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.

Fotos: Captadas a partir da emissão da RTP

20.11.16

"Conversas no Penedo"

Tertúlia revela novos dados
acerca da morte do "Chasco"

António Morais (ao centro) foi o orador convidado
A freguesia da Lage recordou e debateu, no dia de São Martinho, os acontecimentos que, há 100 anos, motivaram o homicídio de Domingos Gonçalves Pimentel, republicano, conhecido como "o Chasco", pelo vizinho Avelino José Ferreira, monárquico, proprietário da Casa do Alferes, naquela localidade. A Escola do Penedo encheu-se para mais esta "Conversa no Penedo" organizada pela D'Art - Associação de Artistas de Vila Verde, em que foi orador António Rodrigues Morais, mestre em História das Populações e Demografia.
Tertúlia na Escola do Penedo
No meio da confusão política e social que nos anos a seguir à implantação da I República reinava no concelho de Vila Verde, distrito de Braga, e a nível nacional, este homicídio não passou despercebido, até porque retrata a oposição entre monárquicos e republicanos. Por um lado, temos um descendente (neto) do Alferes, Tesoureiro das Ordenanças do Couto de Moure, João José Ferreira da Silva, que tinha o privilégio de poder trazer ao peito a medalha com a efígie de D. Miguel. Privilégio que lhe foi concedido em 1830 por D. Miguel. Assim sendo, o homicida era monarquista convicto e fiel. Por outro lado, temos um alfaiate republicano, também convicto, que se dava ao luxo de denunciar os Lagenses monárquicos à Administração do Município de Vila Verde.
No meio deste cenário, também há uma paixão entre a irmã do homicida monarquista e do próprio republicano ferrenho. Desta paixão, nasceu uma filha. O homicida Avelino sentindo-se desonrado devido a esta paixão que deu fruto e ao facto do pai da sobrinha ser republicano, decidiu resolver  a situação de uma só vez, matando-o com um tiro de revolver.

Rua em Bouçós onde ocorreu o homicidio
O curioso é que,  segundo foi relatado na tertúlia, depois do homicídio Avelino ainda foi comer umas castanhas e beber um copo de vinho a casa de um vizinho, o Sr. José Costa, a quem disse: “Ó Zé Costa matei agora um Chasco”.
Depois disso, ficou-se a saber também que a esposa do homicida vestiu-se à lavradeira e acompanhou-o na fuga até Pico S. Cristóvão, onde se escondeu. Quando o Avelino e a mulher iam a caminho de Pico S. Cristóvão, avistaram em Turiz, no Lugar da Lameira, as autoridades que vinham para o prender. Para evitar a prisão imediata, o Avelino e a esposa esconderam-se por detrás de um sobreiro, e depois continuaram o seu caminho até ao destino.
Nestas circunstâncias, as autoridades vinham numa carroça com “os rifes” prender os homicidas.
O presidente da D'Art, Maciel Cardeira, agradeceu a presença do orador, que ainda tem ligações familiares com os protagonistas deste acontecimento, devido ao seu casamento com uma descendente dos mesmos, e de Jorge Oliveira, lagense, que moderou o debate.
Esta “Conversa do Penedo” teve como objectivo principal sensibilizar e alertar para as posições extremistas, que nunca trarão nada de positivo. Além disso, a evocação destes acontecimentos antigos ajudam a preservar a memória colectiva das comunidades, a valorizar a história local, inserida nos acontecimentos nacionais, e a enriquecer o presente e o futuro da freguesia da Lage e dos Lagenses, como disse o moderador.

9.11.16

Dia 11 de novembro na Escola do Penedo

 "Conversas no Penedo" trazem à memória fatídico acontecimento que vitimou "Chasco"

Lage recorda homicídio
ocorrido há 100 anos

Rua onde acorreu o homicídio
"Conversas no Penedo" regressam esta sexta-feira, 11 de novembro, à sede da D'Arte- Associação de Artistas de Vila Verde, na Escola do Penedo, Lage, para recordar um acontecimento trágico ocorrido naquela freguesia há precisamente 100 anos, no conturbado período da I República e em plena Grande Guerra Mundial.

É orador convidado para esta tertúlia António Rodrigues Morais, mestre em História das Povoações e Demografia pela Universidade do Minho.
A apresentação está a cargo de Maciel Cardeira, presidente da D' Arte. Modera o debate o jornalista Jorge Oliveira.
Com base num trabalho aturado de pesquisa, estudo e investigação, António Morais, que é natural de Vila Verde e é articulista e autor literário, irá descrever e contextualizar os factos que levaram ao assassinato "à queima roupa", com um tiro de revólver, de Domingos Gonçalves Pimentel (o "Chasco"), alfaiate, de 33 anos, defensor da causa republicana, por Avelino Ferreira, 28 anos, monárquico declarado, proprietário da Casa do Alferes.
Os acontecimentos remontam ao dia 10 de novembro de 1916, véspera do Dia de S. Martinho, e passaram-se no Lugar de Bouçós, da freguesia da Lage, local onde ambos residiam.
Um século depois, a ocorrência é lembrada numa conversa informal e descontraída na Escola do Penedo, a poucos metros do local do homicídio, com início às 21h00, ao que se seguirá um magusto convivial.
Mais do que apontar culpados ou desculpar inocentes, esta tertúlia visa sensibilizar e alertar para os perigos das convicções radicais, seja na política, na religião, a nível das relações sociais, a nível comportamental ou outras.

30.10.16

Festa na Escola do Penedo, Lage

Associação de Artistas de Vila Verde comemorou o 20.º aniversário

D'Art lança prémio de desenho infantil

Aniversário foi festejado na sede da Associação
No dia em que comemorou o 20.º aniversário, a D'Art – Associação de Artistas de Vila Verde anunciou o lançamento de um prémio de ilustração/desenho infantil aberto às escolas do concelho, que culminará no Dia Mundial da Criança do próximo ano.
 Esta é a principal novidade da programação de 2017 da D'Art que manterá a aposta na organização de workshops temáticos mensais, começando pela "Escrita", em janeiro, com Gonçalo Ferreira. «Já estamos a estruturar esse ateliê com o arqueólogo e programador Gonçalo Ferreira que fez uma especialização em Escrita. Penso que vai ser muito interessante, porque vamos ter papiro verdadeiro», adianta o presidente da Direção, Maciel Cardeira.
A D'Art manterá as "Conversas no Penedo", exposições, o mercado de arte de Natal, já em dezembro, e a "Cabra Cega", um "meeting" fotográfico em ambiente natural que se realiza em novembro.
Escola do Penedo, Lage
Os 20 anos da D'Art foram festejados no dia 22 de outubro , na sede da Associação, na Escola do Penedo, na Lage, Vila Verde, com a presença, entre outras personalidades, da vereadora da Cultura da Câmara de Vila Verde, Júlia Fernandes, e do eurodeputado José Manuel Fernandes, seu marido, que acompanham a D’Art desde a sua génese, em 1996.
Maciel Cardeira fez um balanço positivo do percurso de duas décadas da Associação que, referiu, «cresceu e está mais dinâmica agora com sede própria».

A D'Art abrange hoje várias vertentes artísticas e, enquanto associação cultural, dá respostas não só no concelho, mas também no distrito, apoiando artistas, agentes culturais e apostando na formação de jovens artistas e públicos. Além disso, mantém parcerias com associações francesas e espanholas e tem um «papel importante» na Bienal Internacional de Arte Jovem promovida pelo Município.
A vereadora Júlia Fernandes, que acompanha a D’Art praticamente desde o início e trabalhou com Maciel Cardeira no projeto “Antologias Jovens de Escritores Vilaverdenses”, era ele estudante da Escola Secundária de Vila Verde, e depois na Bie- nal Internacional de Arte Jovem, realçou a dinâmica e o impulso dado à Associação, sobretudo depois desta conseguir uma sede própria, a Escola do Penedo, em 2012, cedida pela Câmara Municipal, numa articulação da Junta de Freguesia.
Em nome do Município, a autarca felicitou a D’Art pelo 20.º aniversário e aproveitou para agradecer a todos os seus membros o trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos anos.
«A D’Art muito tem contribuído para o panorama artístico vilaverdense», realçou.
Quanto ao futuro da Associação, Júlia Fernandes espera um «trabalho cada vez melhor», até porque a D'Art «está muito refrescada, tem uma equipa muito jovem, muito dinâmica, com vontade de fazer».
«O trabalho que vão desenvolvendo aqui na sede também é muito importante, vão marcando muitas atividades ao longo do ano, nesta vertente artística. A D'Art é uma excelente parceira, e tudo indica que os próximos 20 anos vão ser muito proveitosos a nível artístico, ainda de maior sucesso, e nós estamos aqui para apoiá-los», disse.
O presidente da Junta de Freguesia da Lage, Carlos Pedro Castro, também felicitou a Associação pelos seus 20 anos ao ser- viço das artes e manifestou todo o apoio no que à autarquia for possível.
A festa contou ainda com a pintora Manuela Freitas, sócia fundadora da D’Art, que recordou alguns dos principais momentos da Associação nas últimas duas décadas e expressou o seu regozijo por este projeto continuar pujante agora com sangue novo.
Quando a D’Art surgiu, em 1996, com o impulso de Viriato da Silveira, era presidente da Câmara Municipal de Vila Verde o agora eurodeputado José Manuel Fernandes.

23.8.16

Milhares de pessoas nas festividades no Monte de Santa Cruz

Festa de Santa Helena fomenta
convívio entre lagenses
 
As festividades em honra de Santa Helena na Lage chegaram ao fim depois de quatro dias de celebrações religiosas, espetáculos musicais, sessões de fogo de artifício e muita animação.


No último dia, domingo, o pároco da Lage realçou o caráter agregador desta festa que atrai todos os anos milhares de lagenses e visitantes ao Monte de Santa Helena, também conhecido por Monte de Santa Cruz.
Na celebração da missa em honra da santa, a partir do átrio da capela, o padre Constantino Vilela de Sousa considerou que estas festividades, com todo o seu significado religioso, têm o condão de fomentar o convívio entre os lagenses, principalmente entre os que residem na freguesia e os que estão emigrados e que neste período do ano regressam à terra para gozo de férias.


A missa de domingo e a majestosa procissão que sai à tarde da igreja em direção à capela são os principais momentos das festividades em honra de Santa Helena, considerada padroeira dos emigrantes.


A procissão integrou quinze andores e dezenas de figurados, acompanhados pela Fanfarra da Vila de Prado, pelos Escuteiros da Lage e a Banda de Música de Estorãos.

 

17.8.16

Festividades em honra de Santa Helena de 18 a 21 de agosto

Música, celebrações religiosas e fogo de artifício no Monte de Santa Cruz

Lage festeja Santa Helena durante quatro dias

O levantamento do Arco, quinta-feira, 18 de agosto, às 18h00, marca o arranque das festividades em honra de Santa Helena da Lage, que estão entre as mais grandiosas do concelho de Vila Verde.
No dia litúrgico de Santa Helena, considerada a padroeira dos emigrantes, é ainda celebrada uma missa em honra da santa, às 20h30, seguida de procissão de velas.
O ponto alto da festa acontece domingo, dia 21, com as celebrações religiosas: às 11h00, a Eucaristia solene, na Capela de Santa Helena, e às 15h30 a majestosa procissão, desde a igreja paroquial da Lage até à capela, com a presença da Associação Fanfarra da Vila de Prado.
Mickael Akordeon (dia 18), Tekos (19), Dj Viktor Soul (20), Miguel Gameiro e Pólo Norte (20) e o Grupo Novas Tradições  (21) são artistas que este ano animam as festas da Lage que todos os anos são asseguradas por uma comissão constituída por voluntários da freguesia.

No sábado de manhã, o grupo “Os Gémeos” irá percorrer os vários lugares da freguesia, a partir das 8h00, ao som de bombos e outros instrumentos musicais.

No domingo, além das celebrações religiosas, destaca-se o desfile e a atuação de quatro ranchos folclóricos (Santa Cecília de Vilaça – Braga; São Martinho de Moure-Vila Verde; Vila de Prado -Vila Verde, Nossa Senhora da Pena de Carreiras São Miguel – Vila Verde), no Monte de Santa Helena, a partir das 18h30.
Nos quatro dias da festa, após as atuações musicais, haverá sessões de fogo de artifício, sendo a de sábado à noite a mais demorada e “vistosa”.

15.5.16

Leilão de produtos da parte de cima da freguesia este domingo

Cortejo de oferendas
a favor da Festa de S. Helena
 

Realiza-se este domingo, 15 de maio, o primeiro “Grandioso Cortejo” de oferendas do ano a favor das festividades em honra de Santa Helena que decorrerão no terceiro fim-de-semana de agosto de 2016.

O desfile sai da parte de cima da freguesia a partir das 14h00 e segue em direção ao Monte de Santa Helena, local onde serão leiloadas as ofertas, passando pelos lugares de Carvalhô, Bouçós, Cruzeiro, Igreja, Boca, e Sobreiro.

Cargas de madeira, materiais de construção, produtos agrícolas, produtos alimentares, animais de capoeira e dinheiro são alguns dos bens que costumam ser doados neste tipo de eventos muito característicos do Minho.
A Comissão de Festas, entidade organizadora do cortejo, terá o bar aberto como habitualmente, onde não faltarão petiscos, pão quente e bebidas.

8.5.16

Exposição patente na Junta de Freguesia até ao fim do mês

Grupo Coral da Lage premeia
vencedores do concurso de maios

Entrega do 1.º prémio ao Clube Fontainha
1.º prémio em maios artificiais para a Liga Eucarística


O Clube Fontainha, da vila de Prado, e o núcleo da Lage da Liga Eucarística arrecadaram o primeiro prémio do concurso de maios organizado pelo Grupo Coral da Lage, respetivamente nas categorias “maios naturais e “maios artificiais".
O segundo lugar foi atribuído aos maios do Agrupamento de Escuteiros da Lage e do Clube Fontainha, naquelas categorias.
Luís Monteiro, da Lage, e Conceição Pimentel, de Prado, receberam o terceiro prémio.


Os premiados foram contemplados com electrodomésticos e a todos os concorrentes foi entregue um certificado de participação autenticado pela Direcção do Grupo Coral da Lage.

Todos os trabalhos a concurso podem ser apreciados na sede da Junta de Freguesia até ao fim do mês. A mostra resulta do XVII Concurso de Maios da Lage que contou com 23 participantes, entre escolas, associações, agrupamento de escuteiros e pessoas a título individual da freguesia e de localidades vizinhas.  
O concurso foi lançado há 18 anos, pelo Grupo Coral da Lage, com o intuito de despertar o interesse por esta tradição que tem vindo a perder alguns seguidores. O ano passado não se realizou por razões de logística.

1.º porco no espeto e feira tradicional - 2011

fogo de artifício